Displays Digitais é o tema de hoje do HUBRT. Quer usar uma plataforma de Digital Signage e programar conteúdos para os seus espaços físicos à distância de um clique? Programar, agendar e distribuir conteúdos nunca foi tão fácil e acessível como agora.
No meio de tantos fabricantes, gamas, modelos, dimensões, formatos, preços e características técnicas, fica a questão: como saber qual o ecrã mais indicado para o seu negócio?
Neste artigo: Displays Digitais Vamos apresentar respostas a algumas das dúvidas mais frequentes para que possa tomar uma decisão mais informada. Apesar de não dispensar a consulta de um profissional, contamos que esta informação contribua para uma melhor estimativa e expectativa do investimento que pretende realizar.
Ecrãs LED são os mais indicados quando se quer apresentar conteúdos em grandes formatos, no exterior ou em áreas de grande dimensão.
Porquê?
Apresentam uma imagem de elevado brilho e contraste facilitando a visibilidade em qualquer circunstância. Pela sua natureza, não apresentam uma grande definição, sendo tipicamente percetível a grelha de pixéis que o constituem. São ecrãs que, dependendo de vários fatores, como a sua dimensão, flexibilidade e tipo de material poderão custar desde as várias centenas a alguns milhares de euros. No entanto a sua robustez, potencial de comunicação e fator de impacto permitem compensar todas as contrapartidas.
Ecrãs LCD são os mais apropriados para uso interior, podendo apresentar uma definição de imagem muito superior, pode ir aos 4K e até mesmo recentemente aos 8K. Tem dimensões que poderão ultrapassar as 100".
Alguns modelos permitem ainda a instalação em modo de Videowall permitindo criar composições com vários ecrãs. Desta forma, conseguem alcançar uma dimensão superior, amplificando a experiência do consumidor quer em ambientes de grandes dimensões, quer a grandes distâncias.
Podem ser encontrados ecrãs LCD com as mais diversas dimensões, desde algumas polegadas, como é caso das molduras digitais, até aos ecrãs de grande dimensão com diagonais superiores às 100”. Existindo ainda a possibilidade recorrar a empresas especializadas no fabrico de ecrãs à medida, personalizados com a dimensão pretendida.
Ecrãs de grandes dimensões Como seria de esperar, ecrãs de maior dimensão têm um impacto superior, o que é normalmente o objectivo. São ideais para uma comunicação mais abrangente, devendo idealmente estar posicionados de forma a ficarem visíveis a partir de qualquer ponto do espaço ou loja.
Ecrãs de pequenas dimensões São ideais para uma comunicação mais específica, orientada para contexto onde está integrado, como uma secção específica de uma loja ou escritório ou junto ao um ponto de venda.
A gestão de todos estes ecrãs pode ainda ser feita através de forma cómoda e centralizada através de soluções de software concebidas para este fim.
Como e onde posicionar os ecrãs Não sabe muito bem a que distância deve colocar o seu ecrã? Pode encontrar um artigo explicativo no website da RTINGS, que lhe permitirá relacionar a dimensão do ecrã com a distância ideal para visualização. De notar que esta análise se refere a ecrãs de consumo e para uma utilização em ambiente doméstico. Servem, no entanto, as distâncias apresentadas como valores de referência.
Leia também: O que é digital Signage? - HUBRT explica.
A resolução de um ecrã é medida pelo número de pixéis que o constituem. Cada ecrã é composto por uma matriz de pontos, em que cada ponto representa um pixel. Quanto mais pontos contiver, melhor será a sua resolução e à partida também a sua definição. Considera-se que resoluções de 1920 x 1080px são de alta-definição. O que significa que a grelha do ecrã é composta por 1920 pixels verticais e 1080 pixels horizontais.
Para resoluções de 4K e 8K foi usado o termo ultra-alta-definição para caracterizar um nível de definição superior ao FULL HD.
Em termos práticos a perceção de alta-definição está também ligada com a nossa perceção de "qualidade de imagem" e com os limites da nossa acuidade visual. Daí a relevância da dimensão do ecrã e da distância de visualização serem fatores a considerar quando se escolhe o tipo de resolução de um ecrã.
O termo PPI (Points Per Inch, ou em português, Pontos Por Polegada) estabelece a relação entre a dimensão do ecrã e a sua resolução, também designada por densidade de pixeis, constituindo assim um indicador do número de pixeis que existem numa polegada de ecrã.
Usando uma mesma resolução Full HD, um ecrã de menor dimensão, como uma moldura digital ou um tablet, irá apresentar uma densidade de pixeis superior ao uma TV de 32", por possuir um maior número de pontos por cada polegada de ecrã. Tal como num desenho em papel, quanto maior for o número pontos existentes num mesmo espaço mais definida irá parecer a imagem.
Neste casos é importante referir que, apesar da grande diferença de PPI, ambos são considerados ecrãs de alta definição.
É neste momento que a distância de visualização e a nossa acuidade visual ao longe entram em consideração. Enquanto um tablet está concebido para ser usado a alguns centímetros de distância do utilizador, uma TV de 32" está concebida para ser visualizada a alguns metros de distância. Nesse sentido, as imagens produzidas por cada ecrã à distância recomendada de visualização irão apresentar uma boa definição.
De facto, se observarmos de perto a imagem do ecrã de 32" conseguiremos visualizar a grelha de pixeis que o compõe, mas à medida que nos afastamos deixamos de os conseguir observar.
Esta é a verdadeira importância de escolher bem o seu ecrã e o que mais se adequa ao seu tipo de negócio, ao espaço para o qual está a ser comprado e ainda qual o objetivo a que se propõe.
Quanto menor for a distância de visualização, melhor deverá ser a resolução de forma a que se possa tirar partido do detalhe e pormenor das imagens apresentadas. O uso de um ecrã 4K apenas fará sentido se este estiver posicionado suficientemente perto do ponto de visualização. Se estiver muito afastado, provavelmente não se irá observar grande diferença comparativamente a um ecrã Full HD.
Para todos os outros cenários em que a ultra-definição não seja uma exigência e enquanto o 4K não se tornar um padrão, optar por ecrãs Full HD será, em termos genéricos, uma boa aposta e um bom investimento.
Ecrãs de gama de consumo podem ser encontrados em qualquer loja de venda de produtos electrónicos e audio-visuais e são orientados para uma utilização doméstica, pressupondo uma menor utilização diária e com períodos de utilização consecutivos pouco extensos.
A vantagem destes equipamentos é o preço e o facto de possuirem um sintonizador de TV integrado. Isto permite a ligação a um cabo coaxial para configuração e acesso ao sinal de TV.
Também é possível recorrer a um monitor LCD de consumo invés de um televisor. O monitor está preparado para funcionar por períodos de tempo consecutivos mais extensos entre outras vantagens. No entanto o monitor, tal como o Display Profissional, não possui sintonizador de TV.
Para dimensões de ecrã maiores, na ordem das 40" e superiores o investimento poderá ser muito próximo de um ecrã profissional, podendo deixar de justificar esta opção para este fim.
Os ecrãs profissionais são desenhados exclusivamente para aplicações em comunicação digital, oferecendo como vantagem uma construção mais duradoura, capazes de suportar várias horas de funcionamento contínuo, garantia alargada e vários modos de instalação.
O investimento é muitas vezes superior a um ecrã ou monitor de consumo com mesma dimensão e resolução, justificado pela sua robustez, garantia superior e não só, como poderemos perceber mais adiante.
Os ecrãs profissionais, tal como os monitores, não possuem sintonizador de sinal de TV integrado.
Notas adicionais:
Leia também: Integração de Vídeos no Seu Plano de Comunicação - Vantagens e Como Fazê-lo
Outra característica relevante a ter em consideração é a capacidade de emissão de brilho do ecrã e irá estar relacionada com o seu local de instalação.
Apesar de não haver qualquer restrição na montagem de um ecrã que obrigue a uma orientação específica, há pormenores no fabrico destes que podem contribuir para uma degradação mais rápida quando não instalado no formato pré-definido.
Nos ecrãs de consumo não é aconselhada a operação noutra orientação que não esteja definida nas suas caracaterísticas técnicas.
Como estão tipicamente desenhados para serem operados na horizontal, toda a dissipação de calor é realizada pressupondo a instalação nessa orientação.
O que significa que quando instalados de outra forma a dissipação de calor irá realizar-se de forma não óptima, gerando a acumulação de calor em zonas não planeadas, contribuindo mais rapidamente para a sua degradação, sobreaquecimentos, aumento de consumo e inclusivamente alterações de cor na moldura ou no próprio ecrã.
A maioria dos Displays Profissionais está preparada para instalações tanto na vertical como na horizontal, permitindo uma dissipação correcta do calor em qualquer opção.
Regra geral, o ecrã profissional será sempre um investimento seguro, no entanto e em alguns casos de uso, os televisores de consumo poderão ser uma alternativa, desde que os seus limites sejam tidos em consideração.
Na seguinte tabela apresenta-se um resumo comparativo entre os diferentes tipos de display para utilização como sinalética digital:
Esperamos que os pontos destacados ajudem a perceber quais os requisitos a ter em atenção para montar a comunicação digital no seu espaço e quais as opções de ecrã disponíveis.
De qualquer forma, antes de tomar qualquer decisão, deverá procurar uma opinião profissional, apresentando as suas questões e condições com base nestes pontos, para que o possam ajudar a fazer o melhor investimento.
Esperamos que tenha gostado do artigo: Displays Digitais. Voltaremos em breve com mais informação sobre este tema.
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